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Space Shift: The Beginning tem um enredo simples. Um bando de alienígenas invocados invadiu o seu querido planeta, acabando com seu descanso, derrubando sua cerveja e, de quebra, levando a sua garota – sem falar do telhado quebrado. No papel de um herói espacial, você precisa pilotar novamente a sua nave e dar cabo de cada um dos irritantes invasores.
É provável que você já tenha visto um filme, assistido a um desenho ou curtido um jogo com exatamente esse roteiro, mas não experimentou isso do mesmo modo que aqui. Space Shift: The Beginning pega emprestado toda a base dos arcades das antigas, colocando em cima uma roupagem nova e se aproveitando de todos os recursos de controle da tela do celular.
Basta usar a porção esquerda do display para controlar o veículo enquanto a porção direita fica responsável por cuidar dos tiros e de uma bomba bastante poderosa – que pode ser usada de tempos em tempos. A jogatina rola toda em duas dimensões, mas os belos gráficos em 3D são de encher os olhos, apresentando naves inimigos e explosões em detalhes.
Os cenários coloridos de fundo denunciam o nível da produção, com nuvens que se movem conforme você avança pela tela e estrelas brilhando ao fundo nos ambientes espaciais. São 30 fases disponíveis para os aventureiros espaciais no primeiro capítulo, com pelo menos outros três novos mundos programados para o futuro.
nossa opinião
Acima você conferiu uma descrição completa sobre o Space Shift: The Beginning e suas funcionalidades, saiba agora o que achamos dele
Quem nunca se imaginou em uma daquelas aventuras da Sessão da Tarde quando era criança? Uma história simples, um herói perfeito e vilões bem característicos eram a receita do sucesso. Em Space Shift: The Beginning você pode curtir um game nesses moldes, passeando de nave por aí e mandando bala em alienígenas sem muita noção de onde se meteram.
O jogo não se leva a sério em momento algum, e isso fica bastante claro em uma história que é contada ao iniciar o app pela primeira vez. Com ilustrações de qualidade e roteiro digno dos filmes da década de 1980, a aventura espacial tem início porque os ETs acabaram atrapalhando o momento de descanso do herói – e vão pagar por isso.
Todo o visual dos menus e da interface remetem às aventuras de antigas produções para TV e cinema e isso traz um charme todo especial para Space Shift: The Beginning. Além disso a escolha do jogo em aliar um gameplay 2D com belos gráficos em 3D se mostrou bastante acertada, já que preserva a jogabilidade arcade dos clássicos títulos de navinha.
A própria nave do protagonista parece uma versão voadora de um Cadillac, mas com uma bela diferença: espaço para carregar uma bela quantidade de armamentos. Os cenários criados para a produção também tiveram um cuidado extremo, criando um clima único para o jogo. O mesmo pode ser dito da trilha sonora, que apresenta um ritmo empolgante.
Parece fácil, mas prepare-se para surpresas...
Como nos antigos games do estilo, Space Shift: The Beginning estimula o jogador a se movimentar todo o tempo, seja para fugir dos tiros ou pegar power ups. Com a parte esquerda da tela movimentando a nave e a direita cuidando dos tiros, tudo funciona de forma fluida. Ainda assim, dispositivos maiores são os mais indicados para ajudar na jogatina.
Em questão de dificuldade, o jogo se encontra em uma situação complicada. A fase inicial é praticamente um grande tutorial, com a maioria dos inimigos estáticos, agindo mais como barreiras do que adversários em si. Faz sentido, afinal algumas pessoas podem estar tendo a sua primeira aventura no celular e precisam de um tempo para se acostumarem com tudo.
Porém, assim que o segundo nível é desbloqueado, o desafio dá um salto considerável. Os alienígenas começam a se mover mais e a atirar, tornando a tela um verdadeiro inferno em alguns momentos. O baque pode ser grande para alguns, já que a sensação é de sair de uma sala calma para, na sequência, levar os dois pés no peito ao entrar em outro ambiente.
Passado o choque inicial – e depois de reiniciar a partidas algumas vezes –, tudo parece ficar um pouco menos angustiante, fazendo com que Space Shift: The Beginning mostre mais uma vez que é verdadeiramente divertido.
Conteúdo é o que não falta
Cada um dos 30 níveis disponíveis atualmente tem uma duração feita sob medida para que você possa jogar quando der, sem nenhum tipo de compromisso. Nesse sentido, ajuda muito o fato de que não é preciso estar conectado à internet, não há limite de vidas e nem qualquer tipo de coleta de recursos – o que elimina a boa e velha lojinha de microtransações.
Além do primeiro capítulo que já vem ao instalar Space Shift: The Beginning, estão prometidos pelo menos outros três novos mundos para o futuro próximo, garantindo que o jogador tenha sempre um motivo para manter o jogo no celular. Some a isso uma jogabilidade intuitiva e fases progressivamente mais desafiantes para tornar a experiência viciante.
Infelizmente, assim como em outros títulos gratuitos, o game possui uma quantidade massiva de anúncios. Basta ficar parado alguns segundos em um dos menus para ser bombardeado de propagandas de tela inteira ou banners que tomam uma parte da interface. Olhando por esse lado, talvez a lojinha in-game não fosse uma opção tão ruim...
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